terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Estação Ecológica do Lameirão



Foto: Cássio Laiber e Rafael Martins – Chegada na UFES (Tripé).
 

Salve queridos amigos do Ecociclarte, nessa postagem vocês poderão acompanhar dois campos que fizemos de caiaque no manguezal do Lameirão, eu (Rafael Martins) e Cássio Laiber. Trata se do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Biológicas do grande parceiro Cassin, que esta desenvolvendo sua tese sobre lista de aves do manguezal do lameirão. Desde então, vem me chamando para auxiliar o projeto onde estou tendo a oportunidade de fotografar a fauna e flora do local, bem como aprender sobre aves do manguezal.
Segue abaixo, fotos e informações dos campos que fizemos em 30/11/2011 e 20/01-2012 respectivamente.
Muito grato a todos que nos fortalecem, forte abraço herman@s!

PaZ & LuZ para NosOtros

  
Foto: Cassin e Tontas – relaxando nas Rhizophoras (Arvore).  

A Estação Ecológica do Lameirão instituída pela Lei Municipal 3377/1986, foi criada com a finalidade de preservar e proteger, permanentemente, os ecossistemas e os recursos naturais da área, especialmente como reserva genética da flora e fauna, para fins científicos e educacionais, sendo vetado o uso público.
Situada na região noroeste da cidade de Vitória/ES, o manguezal do Lameirão é um dos maiores e mais belos manguezais urbanos do mundo com cobertura de 92,66% da Estação Ecológica do Lameirão, que ocupa uma área de 891,83 hectares.


Foto: Propágulos Mangue-vermelho (Rhizophora mangle) – (Rafael Martins).



Foto: Raízes Mangue-vermelho (Rhizophora mangle) – (Rafael Martins).

O Lameirão abriga basicamente três espécies de mangue: Rhyzophora mangle (mangue vermelho), Languncularia racemosa (mangue branco) e Avicenia schaueriana (mangue preto ou siriuba). A Estação Ecológica possui também, 5.052 m² de terra firme com solo de restinga, denominado Ilha do Apicum, com a presença de vegetação esclerofila, litorânea e de afloramentos rochosos, cuja vegetação predominante são as orquidáceas, bromeliáceas e alguns remanescentes típicos da Mata Atlântica.

NOTA:

Vegetação esclerofila - possui deficiência hídrica sazonal e baixo teor de nutrientes no solo, um exemplo básico é a vegetação do cerrado. Assim, este tipo de vegetação desenvolve folhas e caules coriáceos e uma maior defesa contra herbívoros. Essa pobreza de nutrientes no solo é agravada pela laterização, ou seja, as chuvas trazem pra superfície hidróxidos de ferro e alumínio formando uma crosta, o que deixa o solo extremamente ácido. 


Foto: Garça-Azul (Egretta caerulea) – (Rafael Martins).



Foto: Gavião Carrapateiro (Milvago chimachima) – (Rafael Martins).



Foto: Caranguejo Aratu (Aratus pisonii) – (Rafael Martins).

A fauna é representada, principalmente, por peixes, crustáceos, moluscos, répteis, aves e pequenos mamíferos.



Foto: Libélula - ordem Odonata, Subordem Anisóptera – (Rafael Martins).



Foto: Remando a barlavento – (Rafael Martins).

Onde Fica:
A Estação Ecológica está localizada ao norte do Parque Natural Municipal Dom Luiz Gonzaga Fernandes, próximo à foz do Rio Santa Maria da Vitória.


Por onde chegar de caiaque:
Pode se chegar pela UFES – Universidade Federal do Espírito Santo, por Maria Ortiz, por Andorinhas e pela FAESA em São Pedro. 


Fonte sítios:
http://www.vitoria.es.gov.br/semmam.php?pagina=estacaoilhadolameirao

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-84042003000100007&script=sci_arttext

                                     
                                                                                                       por Rafael Martins









            

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

APA do Mestre Álvaro



Foto: De cima da pedra – Pedro, Elaine e Rafael (Tontas) – (Felipe Brito).


Foto: Fazendo ecociclARTE – Tontas, Elaine e Felipe – (Pedro Assis).

No dia 27 de dezembro de 2011 às 08:00h, parte da família EcoCiclArte  Felipe, Rafael, Pedro e Elaine subiram a trilha da Área de Proteção Ambiental do Mestre Álvaro para apreciar suas belezas, relaxar nas águas das cachoeiras, curtir o incrível visual que se tem lá do pico e descansar, passando a noite dormindo sob as nuvens.
A caminhada pela trilha foi de aproximadamente quatro horas de subida, com diversas paradas para contemplar a natureza do percurso.
O retorno foi no dia 28 às 14:00h com duração de 02 horas de descida.  

Fique com as imagens e informações!


Foto: Vista do Mestre Álvaro do Mirante da Cidade 295m (Fonte Grande) – (Rafael Martins).

A Área de Proteção Ambiental de Mestre Álvaro foi protegida inicialmente como Parque Florestal, e posteriormente como Reserva Biológica. Em janeiro de 1991 teve sua categoria de manejo redefinida para APA.
O Mestre Álvaro é uma formação rochosa de origem vulcânica, está localizado no município da Serra, que faz parte da região metropolitana da Grande Vitória. Possui uma área de 3.470 ha, com variação altimétrica de 100 a 850m, sendo considerado uma das maiores elevações litorâneas da costa brasileira e abriga uma das ultimas áreas de Mata Atlântica de altitude do Espírito Santo.



Foto: Cume do Mestre Álvaro 850m – (Pedro Assis).

Do cume do Mestre Álvaro, Tem-se uma vista panorâmica de toda a Região Metropolitana de Vitória e região de montanhas, e de lá avista-se os municipios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Santa Leopoldina, Fundão, Viana, e parte de Domingos Martins, além de uma bela vista do oceano Atlântico.


Foto: Vista panorâmica 850m - (Pedro Assis).

Sua vegetação predominante é a Floresta Ombrófila Densa Submontana. Todavia, a maior parte da área está coberta por pastagens, e a vegetação nativa, ainda que alterada, está restrita as áreas de difícil acesso.
A APA ainda não conta com Plano de Manejo ou outra ação para sua implantação efetiva, exceto a fiscalização realizada em parceria com a Prefeitura Municipal da Serra e Policia Ambiental.


Foto: Vale do Eco 501m – (Felipe Brito).

Foto: Platô vista para casinha – (Pedro Assis).

Como Chegar:

Siga pela BR 101 até o trevo de acesso à Serra-Sede, a partir deste ponto trafegue pela Rua Jones dos Santos Neves até a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição. Passe pelo cemitério e Colégio Clóvis Borges Miguel e pegue a estrada de terra até o Clube Floresta Mestre Álvaro, seguindo o restante a pé por trilhas.

Curiosidades

No Mestre Álvaro possui pequenos crustáceos da ordem decapoda, denominados como; caranguejolas (Trichodactilus fluviatilis), que por sua vez, é a unica especie de caranguejo que possui cuidado parental.

Os antigos moradores da Serra contam que o Mestre Álvaro recebeu este nome porque ali morava um mestre de carpintaria, ou professor, de nome Álvaro e sempre que alguém desejava algum serviço dele, dizia: "Vou no Morro do Mestre Álvaro". Outros explicam que ele serve de orientação aos pescadores, que se sentem seguros de seguirem pelo mar até que mantenham ao alcance dos olhos o topo do mesmo, que chamam de "Mestre Álvaro.”


A lenda do Mestre Álvaro

"Serra e Cariacica são cúmplices numa história de amor. As duas cidades, segundo conta uma lenda, estão ligadas para sempre pela força de um sentimento que une até hoje o índio Guaraci e a índia Jaciara.
Pertencentes a duas tribos inimigas - Temiminós e Botocudos - o jovem casal foi impedido de viver a sua história de amor. Comovido com a paixão dos dois índios, o Deus Tupã transformou-os em duas montanhas. O índio ficou sendo o Mestre Álvaro, na Serra e a índia, o monte Moxuara, em Cariacica.
Até hoje eles estão frente a frente, contemplando um ao outro e assim ficarão por toda a eternidade. Segundo o historiador Clério Borges, um pássaro de fogo sempre é visto nas noites de São João, indo do Mestre Álvaro ao Moxuara, abençoando o amor de Guaraci e Jaciara. Prova de que homens e histórias passam, mas corações não morrem jamais".

Fontes
Sítios

Livro: Conservação da Mata Atlântica no Estado do Espírito Santo: Cobertura florestal e Unidades de Conservação. IPEMA - Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica.

por Rafael Martins e Elaine Rodrigues








segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Pedalada de Natal



Foto: Deck Yemanjá – Pedro, Rafael, Alice, Raquel, Felipe e Elaine.

Na data de 25 de dezembro de 2011 às 19 horas a família Ecociclarte fez sua habitual  pedalada pela orla de Camburi. O passeio teve início no bairro Jardim Camburi com destino ao píer da Yemanjá em um percurso total de 11 km.
Curta também esse belo passeio. Pedale!

Por Elaine Rodrigues