quarta-feira, 14 de agosto de 2013

9ª Dia de Pedal - Santa Cruz à Vitória - 07/07/2013

Pela manha fomos à casa de Nelsinho, amigo e parceiro na biologia. Ele nos guiou até o bairro de Itaparica – no trevo da entrada para praia de Santa Cruz possui uma estrada de chão a direita de quem vai para Vitória. Em Itaparica conhecemos e fizemos uma entrevista com Edinho, nativo e pescador local. Edinho nos contou sobre a pesca, bem com suas restrições, se mostrou revoltado com a situação dos portos e empresas impactantes na costa do litoral capixaba. Nos afirmou que a área do estaleiro Jurong é uma área nobre de pescado e marisco, e que hoje possui restrições para o pescador tirar sustento nas imediações do local.

Foto: Entrevista com Edinho (Rafael).

Dali fomos visitar a sede da Estação Biológica Marinha Augusto Ruschi. Não conseguimos entrar em contato e partimos rumo a Vitória.



Foto: Divisa dos municípios de Fundão e Serra, ao fundo a Igreja Reis Magos - Nova Almeida (Rafael).

Foto: Cais Nova Almeida (Rafael).


Em Jacaraípe passamos no Circuito Cultural Casa de Pedra. Fizemos uma entrevista com Neusso Ribeiro, artista autodidata, se especializou em esculturas em madeiras. Neusso construiu a Casa de Pedra a vinte e dois anos e é um dos pioneiros no Circuito Cultural que envolve diversos espaços e ateliês voltados ao artesanato, pintura, mosaico, cerâmica dentre outras atividades artísticas.


Foto: Casa de Pedra e Esculturas (Rafael).


Foto: Neusso Ribeiro (Rafael).


Foto: Manguinhos - ao fundo Carapebus (Rafael).

Seguimos para Manguinhos onde passamos o final da tarde na praia, onde encontramos um amigo (PH), que nos ofertou com um almoço. As 18:00 horas seguimos para Jardim Camburi – Vitória/ES.
Foto: APA Praia Mole.



Chegando em J. Camburi fomos recebidos por familiares e amigos com uma festinha organizada por Elaine Rodrigues – organizadora e assessora Ecociclarte.




UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
ESTAÇÃO BIOLOGIA MARINHA RUSCHI
Estação Biologia Marinha Ruschi é uma escola de ecologia, dedicada a pesquisas, cultura e educação, fundada na década de 60 pelo cientista Augusto Ruschi, o patrono nacional da ecologia, em local privilegiado no litoral do Espírito Santo, em Santa Cruz, que é dirigida pelo seu assistente direto e filho o cientista e ambientalista, André Ruschi.
O local é aberto ao público para visitação didática orientada por técnicos, através de trilhas cuidadosamente elaboradas, mostrando diversos aspectos dos ecossistemas típicos: floresta paludosa, restingas, mangue, praia, arrecifes e floresta de tabuleiro.



ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE PRAIA MOLE
Criada em 1994, está situada no município da Serra e possui uma área de 400 hectares.
Desde sua criação, não foram tomadas as medidas necessárias à sua implantação, o que resultou em uma descaracterização dos seus atributos naturais. Atualmente a maior parte da área encontra-se urbanizada (Balneário de Carapebus), e uma parte industrializada (CST – Companhia Siderúrgica de Tubarão – Vale Do Rio Doce).
Fonte: Conservação da Mata Atlântica no Estado do Espírito Santo.

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Percurso: Santa Cruz à J. Camburi - Vitória/ES
Percurso Total: 45Km aprox.
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por Rafael Martins









8º Dia de Pedal - Santa Cruz - Aldeia Irajá - 06/07/2013

Resolvemos ficar mais um dia em Santa Cruz para fazermos uma visita a Aldeia Indígena de Irajá. Fizemos uma trilha massa, guiada pelo Andreas, o mesmo que nos recebeu em sua casa – antiga pousada.

Foto: Rio Piraquê - Ponte (Felipe).

Seguimos para o norte, atravessamos a ponte do Rio Piraquê, e logo a frente antes da entrada para as aldeias Piraquê, Três Palmeiras e Boa Esperança possui uma entradinha ao lado esquerdo de quem segue para o norte.

Foto: Trilha Bike (Rafael).

Essa entrada vai dar numa estrada de chão, com uma paisagem fantástica de Mata Atlântica, que por sua vez, sai na Rodovia Primo Bitti, depois de Barra de Coqueital.

Foto: Piraquê Açu (Felipe).

Foto: ao fundo Mosteiro Ibiraçu (Rafael).

Seguimos adiante e fomos de encontro a Cacique (----) da Aldeia Irajá. Conversamos com ela sobre o projeto, todavia ela não quis gravar, tampouco que nós tirássemos fotos. Alegou que também tinham que resolver com todos reunidos.

Voltamos um pouco ate chegarmos numa vila, onde os índios da Aldeia Irajá se reúnem. Por lá conversamos com Paulo, que falou para agendarmos uma reunião afim de expor nosso projeto e conseguir umas filmagens futuras.


Foto: Paulo, família e vizinhos (Rafael).

Na volta passamos pela entrada da Aldeia Caieiras Velha, decidimos seguir em frente para B. de Coqueiral. Passando de Coqueiral seguimos por outra trilha a direita, essa trilha vai sair na BR estadual ES-010, na entrada da Aldeia Boa Esperança.

De volta para Santa Cruz, fizemos uma entrevista com o pescador Nico, que vive da pesca a vinte e oito anos e nos informou de como é carente a organização da pesca na região, bem como as restrições impostas pelo governo, já que vivem em torno de uma Reserva Ecológica. Nos relatou que boa parte da escassez do pescado provém de resíduos químicos e impactos ambientais causados por industrias nas imediações locais.   





UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

A Reserva Ecológica dos Manguezais Piraquê-Açu e Piraquê-Mirim está localizada em Santa Cruz, Distrito de Aracruz. É um verdadeiro paraíso ecológico formado na junção dos rios Piraquê-Açu e Piraquê-Mirim com 1.651 hectares de manguezal. Navegável em quase toda sua extensão com profundidades que variam de 2m até mais de 15m, apresenta águas salobras ricas em espécies marinhas e terrestres. As mais encontradas são o robalo, a tainha, vermelho, sirioba e carapeba. O estuário é o maior do Espírito Santo avançando aproximadamente 13km continente a dentro tratando-se da maior penetração de maré do estado.



Percurso: Santa Cruz - Trilha - Aldeia Irajá - B. Coqueiral - Santa Cruz 
Percurso- bike: 30km


por Rafael Martins 







segunda-feira, 5 de agosto de 2013

7º Dia de Pedal - Barra do Riacho - Barra do Sahy à Santa Cruz - 05/07/2013

Eram 5:00AM, tivemos que partir da Associação Comunitária conforme combinado com João (presidente). Fomos ao cais da Barra na expectativa de encontrar alguns pescadores para trocarmos algumas ideias, mas não havia ninguém. Resolvemos então passar na padaria, tomar um café da manhã e seguir adiante.



Foto: Cais da Barra (Rafael).

Logo na saída da cidade, chegamos ao trevo da Portocel, compreendesse como o único porto do Brasil especializado no embarque de celulose, preparado para receber navios continuamente, com capacidade de embarque anual de 7.500.000 toneladas de celulose.

A Portocel é de propriedade conjunta das duas maiores empresas produtoras de celulose no Brasil, com 51% de percentual da Fibria e 49% da Cenibra.




O que particularmente pude perceber nesse curto espaço de tempo que passei em Barra do Riacho, é a falta de interesse público para a desenvoltura turística do local, sendo que a única fonte de renda dos habitantes é o pescado, o comercio local, que por sinal muito explorado e as empresas nas imediações da cidade, ou seja, o sujeito não possui qualidade de vida além de ter que contribuir com empresas que não possuem responsabilidade ambiental, exceto a “compensação ambiental”, que por lei impõe ao empreendedor a obrigatoriedade de apoiar a implantação e manutenção de UC do grupo de proteção integral caso o empreendimento for considerado como impacto ambiental.



Seguimos em frente, com aprox. 6km estávamos em Barra do Sahy.



 Ao chegar no posto de gasolina, possui uma rua de estrada de chão de 5km que chega a Aldeia Pau Brasil.



Foto: Próximo a Aldeia Pau Brasil (Rafael). 


 Por lá fomos muito bem recebidos pela Keila, que articulou uma entrevista com antigo cacique Antônio dos Santos.   

Foto: Entrevista com Antônio dos Santos (Felipe).




Foto: EMPI - Pau Brasil.



Foto: Curiosidades (Rafael).

Na volta para Barra do Sahy fomos registrar a obra do Porto Jurong, um estaleiro que vai realizar um empreendimento inédito no estado do ES, vai explorar o petróleo na camada de pré-sal. A Jurong é uma empresa de Cingapura, com negócios em 147 cidades de 42 países, no Brasil atua cerca de 14 anos sendo responsável por 50% da plataformas brasileiras na produção de petróleo.

Foto: Obras - Estaleiro Jurong - Barra do Sahy (Rafael).


Podemos desde já observar a especulação imobiliária na região, inclusive no percurso indo para Aldeia Pau Brasil. Toda essa movimentação econômica certamente se dá pela mobilização de empreendimento na Barra do Sahy, que provavelmente é oriundo do cartel econômico/político dos negócios de Estado.

Foto: Especulação Imobiliária.  

Em Barra do Sahy não possui uma Associação de Pescadores, todavia nos informamos quem poderia conversar conosco a respeito da situação da pesca local.
Fomos de encontro com Seu Arlindo, pescador aposentado pioneiro na pesca, com quase oitenta anos no local, nos alegou que hoje não há possibilidades de manter a tradicionalidade da pesca devido à extinção do pescado local, causado pelas industrias no entorno e pela pesca industrial provinda de outros estados. Nos relatou que a área em que a Jurong esta se instalando é uma das áreas mais nobres de pescado na região da Barra - “naquela área onde eles cercaram tudo, aquela área todo mês a gente sempre faturava com a pesca".




Seguimos rumo a Santa Cruz


No trevo que vai para Coqueiral de Aracruz possui a Aldeia Caieiras Velha. Adiante, seguindo para Santa Cruz passando o posto policial a direita possui a Aldeia Boa Esperança, onde fomos fazer uma visita. Logo vem a Aldeia Três Palmeiras e Aldeia Piraquê-Açu.








Na Aldeia Boa Esperança conversamos com cacique Antônio, que por sua vez, não pode autorizar registros fotográficos e vídeos pois eles resolvem tudo em coletividade, tendo que marcar uma reunião entre eles com a proposta do projeto e suas viabilidades para a comunidade. Nós, obviamente entendemos e concordamos com a forma de organização da comunidade.

Foto: Cacique Antônio - Aldeia Boa Esperança.

Fomos para Santa Cruz, e ficamos de voltar (amanhã) para visitarmos outras aldeias indígenas. Em Santa Cruz nos hospedamos na antiga pousada do Andreas Boos, que nos recebeu muito bem em sua casa.  

Foto: Sobre a ponte do Rio Piraquê (Rafael).


Foto: Antiga pousada de Andreas.


Percurso: Barra do Riacho à Santa Cruz

Total percorrido: 40 km

Apoio: Andreas Boos – Antiga Pousada



Por Rafael Martins












terça-feira, 30 de julho de 2013

6° Dia de Pedal Regência à Barra do Riacho - 04/07/2013

Pela manhã passamos na Unidade de Beneficiamento do Pescado de Regência, visitamos o Centro Ecológico de Regência, que possui serviço para visitantes com informações sobre o Projeto Tamar, acervo histórico e fotográfico de pescadores locais, possui também um biblioteca comunitária. O Centro Ecológico funciona das 08:00 às 12:00hs e das 13:00 ás 17:00hs.

Foto: Unidade de Beneficiamento do Pescado.

Foto: Centro Ecológico de Regência.

Logo fomos de encontro com Zé Sabino, pescador local que mantém sua família até os tempos de hoje através da pesca. Fizemos uma entrevista com ele e seguimos viagem.

Foto: Pescador Zé Sabino (Rafael).


Já eram 12:00 quando partimos rumo ao sul. A 7km de Regência, possui a sede administrativa do Projeto Tamar, que conta com programa de proteção e recuperação das tartarugas marinhas, além de possuir  área de visitação com tanques e informações interpretativas. Horário de atendimento das 08:00 ás 12:00hs e 13;00 às 17:00hs.

Foto: Sede do Projeto Tamar - Regência.

Unidade de Conservação

Reserva Biológica de Comboios

Localizada entre os municípios de Aracruz e Linhares, foi criada em 25 de setembro de 1984. Um dos objetivos primordiais é a proteção de sítios de desova de tartarugas marinhas, especialmente a tartaruga de couro, Dermochelys coriacea, hoje com pouquíssimas áreas de desova em todo mundo e nenhuma outra conhecida no Brasil (IBAMA, 1992).

A área possui 836,39 hectares, sua vegetação é classificada como Formação Pioneira, caracterizada por sedimentos areno silicosos de origem fluvio-lacustre marinha e eólica e coberta pela vegetação re restinga.  




Antes de chegar a Vila do Riacho, possui uma estrada a esquerda e logo adiante uma fabrica. Essa estrada de aproximadamente 4km leva a Aldeia de Comboios, que infelizmente não registramos pois não conseguimos atravessar o rio.  

Foto: Aldeia Comboios do outro lado do rio (Rafael).

Chegamos a Vila do Riacho, fizemos uma parada para alimentação e descanso e prosseguimos para Barra do Riacho. Desse trecho até Vitória possui asfalto pela estrada estadual ES-010, um pedal com rendimento maior todavia com maior atenção.


Foto: Trevo - Vila do Riacho 

Chegamos a Barra do Riacho e pernoitamos na Associação Comunitária, fizemos contato com João; presidente da associação e por lá passamos a noite.




 Percurso: Regência à Barra do Riacho

Total Percorrido: 57km

Apoio: João – Presidente da Associação Comunitária de Barra do Riacho



Por Rafael Martins







    






















segunda-feira, 29 de julho de 2013

5º dia - Povoação e Regência - 03/07/2013



Chegamos a Povoação na noite de terça (02-07-2013), acompanhados de uma chuva fina com vento forte. Logo veio um senhor (Simeão) perguntando se nós éramos os ciclistas que estavam percorrendo o litoral do ES, confirmamos e ele nos levou para sua casa próximo a praia onde pernoitamos.


Na manha seguinte, depois de muita chuva e vento da noite passada o tempo firmou, todavia ainda ventava um pouco e o céu estava nublado. Fizemos uma entrevista com Simeão – Presidente da Associação de Pescadores de Povoação, e depois fomos fazer uma visita ao Centro de Integração Comunitário.


Foto: Simeão e sua oficina ateliê de barcos (Rafael).


Foto: Centro de Integração Comunitário e alunos (Rafael).


Foto: "aqui estamos" - da curiosidade de aprender se forma o ser humano (Rafael).


No Centro Comunitário os alunos possuem ensino integral de diversas disciplinas com suporte de acervo bibliográfico e acesso a internet. Também se encontra as sedes administrativas da Associação de Pescadores, Associação de Moradores e uma sala com acervos históricos de Povoação, bem como artigos folclóricos religiosos e de pesca.



Do Centro Comunitário seguimos para praia (5km aprox.) para atravessar o Rio Doce. Quem fez a travessia foi o Hilton do Projeto Tamar que nos apoiou mais uma vez nesse percurso.


Foto: Saída de Povoação (Rafael).


Foto: Hildo - Projeto Tamar (Rafael).


Foto: Travessia.

Foto: Igreja de Regência (Rafael).


Foto: Busto - Caboclo Bernardo.

Bernardo José dos Santos, conhecido como Caboclo Bernardo foi o grande herói Linharense, condecorado com medalha de ouro pela Princesa Isabel em 1887, por ter salvo a vida de 128 marinheiros no naufrágio do Cruzador Imperial Marinheiro, na Barra do Rio Doce em Regência.
Em sua homenagem ocorre a Festa anual do Caboclo Bernardo, que reuni as tradicionais bandas de congo do Espírito Santo.

A triste partida de Caboclo Bernardo

Em 3 de junho de 1914, ao voltar de uma pescaria, Bernardo sentou-se num banco no barraco onde vivia e aguardava que a esposa preparasse o almoço quando foi surpreendido pela entrada repentina de Lionel Fernandes de Almeida. Bêbado, o invasor deu-lhe um tiro de garrucha à queima roupa e fugiu. Bernardo tombou, já morto, aos 54 anos de idade.
Lionel Fernandes foi preso pouco depois e condenado a 17 anos de reclusão, tendo todavia, por razões desconhecidas, recebido indulto em 20 de maio de 1920. Anos depois, perguntado sobre o motivo do crime, teria respondido: "Cachaçada... questão de mulher". Baseado nesta declaração e em evidências indiretas, suspeita-se que a mulher de Lionel, cansada dos maus-tratos que sofria, buscou abrigo no barraco de Bernardo, o qual acabou por pagar com a vida este último gesto de generosidade.

Bibliografia:
REIS, Regina Lúcia Paiva Rabello. Caboclo Bernardo: história e cultura na Barra do Rio Doce. Linhares (ES): Unilinhares, 2003.



Foto: Busto - Elpídio Angelo de Macedo - Seu Miúdo.

"Vim morar em Regência para cumprir uma missão de cuidar desse herói até o fim da minha vida..."



SEU MIÚDO  - O GUARDIÃO DO TÚMULO DO CABOCLO BERNARDO




É impossível contar a história do Caboclo Bernardo sem contar a história do Sr. Elpídio Angelo de Macedo, mais conhecido como Seu Miúdo (poeta e músico, falecido em 16 de dezembro de 2008, aos 85 anos).

Seu Miúdo, um homem de muita sabedoria e conhecimento, nascido em Colatina, veio para Regência, porque ouvia muito falar do Herói Caboclo Bernardo. Ao chegar à Vila, Seu Miúdo se entristeceu quando se deparou com o túmulo do Herói abandonado e sem nenhuma identificação. Ele disse: "É um absurdo, estão acabando com um herói tão importante pra nossa história", disse na época. 
Então, depois de muita luta, ele conseguiu um túmulo digno de um herói e se tornou o Guardião do Túmulo do Caboclo Bernardo. Foi homenageado e condecorado como Cidadão Linharense. 
Seu Miúdo tornou-se artista, com o passar dos anos, e não é diferente de muitos que  conhecemos, pois era compositor, músico e poeta. Por meio de suas músicas, entoava a vida simples e pacata da comunidade regenciana, e demonstrava aos turistas o que sabia fazer com grande irreverência, que era cantar e contar a história de Regência e do herói Caboclo Bernardo.

Fonte: www.regenciaecotur.com.br 

Percurso: Travessia Povoação - Regência.
Total percorrido: 16km dentro de Povoação e Regência.
Apoio: Projeto Tamar - Hildo (barqueiro).
Apoio: Grande amigo Dílson "Velhinho".


Por Rafael Martins