Projeto EcoCiclArte: 1° dia de pedal

Partimos da Sede Administrativa do Parque Estadual De Itaúnas, com destino ao Riacho Doce, que por sua vez, marca oficialmente a divisa dos estados do Espírito Santo e Bahia.

Foto: Sede Administrativa PEI (Rafael).

A estrada possui um percurso tranquilo para o cicloturismo, com poucas subidas de nível baixo. Para chegar ao Riacho Doce há placas de sinalização, todavia o ciclista também pode se guiar pelas placas – Pousada do Celsão – são placas rudimentares, escritas a mão com tinta azul.

Foto: Bifurcação (Rafael).

Do PEI ao Riacho Doce são aproximadamente 16km de estrada de chão com mais 2km pela praia.

Foto: Riacho Doce, marco da divisa ES/BA – Rafael Martins e Felipe Brito.

Como a maré estava baixa, decidimos voltar pela praia. Esse percurso é excelente para quem pretende fazer uma caminhada, possui aproximadamente 8km até as barracas da trilha dos Pescadores, mais 3km até a Vila de Itaúnas.

Foto: Trilha Do Pescador (Rafael).

Foto: Inicio da Trilha – Vila à Praia (Felipe).

Comunidade Tradicional

Foto: Comunidade (Rafael).

Passamos pela comunidade pesqueira que vive dentro do Parque Estadual de Itaúnas, conversamos com Paulo Jacó, porta voz da comunidade. Infelizmente ele não nos permitiu registrar através de vídeos e fotos um pouco do trabalho e vivência da mesma. Alegou-nos que muitos registram o que procuram se beneficiam dos recursos alheios, vendem as informações e “não retornam com aquilo que prometeram”.

A comunidade provem da Bahia, são povos indígenas que mantem sua subsistência através da pesca e do artesanato.

Unidade de Conservação

O Parque Estadual De Itaúnas – PEI está situado no extremo norte do Espírito Santo, no município de Conceição da Barra. Foi criado em 08 de novembro de 1991, através dos Decretos 4.966-E e 4.967-E. Compreende 3.481 hectares (incluindo áreas da Marinha), Bioma – Mata Atlântica, Ecossistemas – restingas, alagados, dumas e manguezal.

O Parque conta com sede administrativ, alojamento, biblioteca, ecóloga, centro de visitantes e trilhas interpretativas.

FAUNA – tatu, capivara, lontra, cachorro-do-mato, gato-do-mato, garça-real, socó-boi, sofrê, periquitos, teiú, tartarugas marinhas, peixe-das-nuvens, dentre outras espécies.

FLORA – alméscar, Guriri, bromélia, orquídea, setecascas, aroeira, ipê, biriba, canela araticum, cacto, mangaba, caju, cambucá, angelim-pedra, dentre outra espécies.